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Magnussen afirmou que sua tarefa não será fácil em Melbourne Foto: divulgação
Depois de ter perdido o posto de titular para dar lugar a Fernando Alonso na McLaren, Kevin Magnussen recebeu nesta terça-feira (3) a notícia de que substituirá o espanhol no GP do próximo dia 15, na Austrália, que abre o Mundial de F-1. O espanhol teve sua participação vetada por precaução depois de ter se acidentado durante os testes da pré-temporada da categoria em Barcelona, há nove dias.
Magnussen, que só pôde testar um dia com o carro deste ano, já que Alonso vinha usando o MP4-30 até acidentar-se, afirmou que sua tarefa não será fácil em Melbourne.
"Acho que vai ser complicado para mim porque não sou mais o titular e não tenho mais meus engenheiros e mecânicos para recorrer. Quando você tem seu próprio time é diferente pois passa a pré-temporada toda com eles e agora eu estava um pouco escanteado", afirmou o dinamarquês.
"Claro que acompanhei de perto tudo que estava acontecendo durante os testes, mas é diferente quando você é o piloto titular e trabalha todos os dias se preparando para correr. Ser que vai ser difícil", completou.
Magnussen, 22, fez sua estreia na F-1 no ano passado e, já na prova de abertura, em Melbourne, foi ao pódio -conquistou o terceiro posto, mas com a desclassificação de Daniel Ricciardo, da Red Bull, foi alçado à segunda colocação.
Depois disso, no entanto, o dinamarquês não voltou mais ao pódio e sofreu com seu McLaren para marcar pontos -a equipe terminou o campeonato numa modesta quinta colocação.
No fim do ano passado, perdeu o posto de titular para ceder a vaga para Alonso, contratado para promover a volta da Honda à F-1. Em sua conta no Twitter, o dinamarquês lamentou as circunstâncias de sua volta às pistas. "É uma pena pelas circunstâncias, mas estou muito empolgado de correr na Austrália. Mal posso esperar", disse.
Durante os testes em Barcelona, Magnussen completou 39 voltas com o MP4-30 e foi o piloto que menos andou. Ainda assim, ele disse ter gostado muito do carro. "Sem dúvida temos uma ótima base para evoluir. Em comparação com o carro do ano passado este é bem mais suave de se guiar, é mais consistente e mais previsível. O de 2014 estava sempre no limite e era difícil de guiar. Acho que estamos no caminho certo", afirmou.
