Fórmula 1

Alonso passa por exames e é liberado para disputar o GP da Malásia

Wladmir Paulino
Wladmir Paulino
Publicado em 26/03/2015 às 15:10
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O piloto da McLaren negou as versões de que tenha perdido a consciência / Foto: AFP

O piloto da McLaren negou as versões de que tenha perdido a consciência Foto: AFP

Depois de passarem por uma série de testes de reflexos, impacto e exames médicos na manhã desta quinta-feira (26), no circuito de Sepang, Fernando Alonso e Valtteri Bottas foram liberados para disputar o GP da Malásia, segunda etapa do Mundial de F-1, que será realizado neste domingo (29), às 4h (de Brasília) -o primeiro treino livre será realizado nesta quinta-feira, às 23h (de Brasília).

Bottas não correu em Melbourne depois de machucar as costas durante o treino de classificação no Albert Park. Já Alonso foi vetado pelos médicos de participar da abertura do Mundial para se recuperar da concussão sofrida nos testes da pré-temporada da categoria em Barcelona, no final de fevereiro.

Em sua primeira entrevista após o acidente, o piloto da McLaren negou as versões de que tenha perdido a consciência antes de chocar-se contra o muro no circuito de Montmeló ou de que tenha recebido uma descarga elétrica.

"Lembro de tudo o que aconteceu e posso garantir que nada disso ocorreu. Pelos dados da telemetria não conseguimos determinar exatamente a causa da batida, mas o que aconteceu foi que a direção travou para a direita e fui direto contra o muro. O impacto não foi muito grande, mas foi suficiente para causar a concussão", disse Alonso, que estava bastante bem humorado no paddock de Sepang.

"Estou muito feliz de estar de volta. Começo o campeonato com uma corrida de atraso, mas estou contente de poder voltar ao carro." O piloto da McLaren deu mais detalhes sobre os momentos que se seguiram à batida e negou que tenha acordado do acidente pensando estar em 1995. Alonso afirmou que perdeu a consciência quando estava na ambulância sendo transportado ao centro médico do circuito em Barcelona.

"Fui para o hospital em boas condições e a única coisa que não me lembro são umas quatro horas que passei no hospital no primeiro dia, mas os médicos disseram que era normal por conta da medicação que me deram para eu poder ser transportado de helicóptero. Mas não acordei falando italiano, não acordei em 1995, nada disso", afirmou o piloto espanhol.

Alonso disse ainda que, apesar do acidente e de ter passado três dias na UTI do Hospital Geral da Catalunha, sua maneira de encarar as corridas não irá mudar.

"Automobilismo é um esporte perigoso e todos nós sabemos disso. Às vezes vemos acidente espetaculares em que nada acontece e em outras ocasiões pequenas batidas podem ter sérias consequências. Mas é o mesmo na rua também e não vou mudar em nada por conta do que aconteceu."

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