Buenos Aires

Tevez agradece apoio e diz que seu pai está bem

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 30/07/2014 às 11:27
Leitura:

Juventus confirmou que Tevez foi liberado do treino de terça por "motivos familiares" / Foto: AFP

Juventus confirmou que Tevez foi liberado do treino de terça por "motivos familiares" Foto: AFP

Carlitos Tevez passou por um grande susto na última terça-feira (29), quando seu pai sofreu um sequestro relâmpago em Buenos Aires. O homem, chamado Segundo Tevez, ficou sob poder dos criminosos durante oito horas na capital argentina e foi liberado durante a tarde. Passado o abalo, o atacante da Juventus usou as redes sociais para tranquilizar seus fãs e agradecer o apoio.

"Agradeço a todos pelo apoio de sempre. Vou contar que meu pai está bem, são e salvo. Isto é o mais importante!", escreveu em sua página no Twitter. "Também agradeço a Daniel Scioli (governador da província de Buenos Aires), a Mauricio Macri (prefeito de Buenos Aires), a Berni (secretário de Segurança da Argentina), à polícia bonaerense (da província de Buenos Aires), federal e antissequestro pelo apoio à minha família."

Tio de Carlitos Tevez, mas considerado pai por ter criado o jogador, Segundo Tevez teve seu carro interceptado pelos sequestradores na periferia de Buenos Aires, na última terça. A polícia não divulgou maiores detalhes sobre o caso, mas o canal de TV argentino C5N disse que ele só foi liberado depois do pagamento de um resgate de US$ 400 mil (aproximadamente R$ 890 mil).

Clube do jogador, a Juventus confirmou que Tevez foi liberado do treino de terça por "motivos familiares". Inicialmente, o atacante iria viajar para a Argentina, mas ao saber que seu pai foi colocado em liberdade, cancelou a viagem para continuar na concentração de pré-temporada da equipe, segundo a imprensa da Itália.

Apesar do susto e da violência contra seu pai, Tevez fez questão de ressaltar seu amor pela Argentina. "Como amigo que sou de Daniel Scioli e de Mauricio Macri, gostaria de pedir a eles que se juntem e lutem para levar o país para frente, porque não devemos culpar nenhum partido político. Temos que lutar todos juntos. Com a tristeza que sinto, seria fácil criticar o meu país. Mas com os seus defeitos e virtudes, é o país que amo", escreveu.

Mais lidas