Ali bin al-Hussein foi candidato na última eleição para a presidência da Fifa Foto: AFP
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"No caso de novas eleições, o príncipe Ali estará pronto", explicou Sabra, que salientou que o príncipe jordaniano, que é presidente da federação do seu país, está disposto "a assumir a presidência da Fifa imediatamente, se for solicitado".
Ao anunciar a renúncia, nesta terça-feira (2), em Zurique, Blatter explicou que pretende convocar um "congresso extraordinário" para que seja realizada a eleição do seu sucessor, mas vai permanecer no cargo durante o período de transição.
De acordo com Domenico Scala, presidente da comissão de auditoria da Fifa, o novo congresso acontecerá entre dezembro deste ano e março de 2016.
"Estamos estudando atualmente a situação jurídica da presidência da Fifa, que, de acordo com o príncipe Ali, perdeu sua legitimidade", avisou Sabra.
"A renúncia de Blatter é um enorme desmoronamento. O Príncipe conseguiu provocar uma mudança na Fifa", completou.
Na última sexta-feira, o suíço de 79 anos foi reeleito para um quinto mandato à frente da entidade. Ali conseguiu levar a eleição para o segundo turno, pela primeira vez desde 1974, mas acabou desistindo por considerar que não tinha mais chances de vencer (levou 73 votos no primeiro turno, contra 133 de Blatter).