O governo da Bolívia responsabilizou na terça-feira a empresa LaMia e o piloto pelo acidente Foto: Fuerza Aerea Colombiana
- Governo boliviano culpa LaMia e piloto por acidente da Chapecoense
- Neto tem alta e é o 5º sobrevivente do voo da Chapecoense a deixar hospital
- Único sobrevivente da Chapecoense ainda internado, Follmann tem cirurgia adiada
- Produtora do Pro Evolution Soccer dará ajuda financeira à Chapecoense
O governo da Bolívia responsabilizou na terça-feira a empresa LaMia, de matrícula boliviana e dona da aeronave, e o piloto pelo acidente em que morreram 71 pessoas, a maioria jogadores e diretores do Chapecoense, em uma zona montanhosa próxima Medellín.
Segundo o documento, o avião não contava com o combustível necessário para realizar o trajeto entre Santa Cruz de la Sierra e o aeroporto de Rionegro, que serve a Medellín, a mesma hipótese que as autoridades colombianas apontaram desde que a tragédia aconteceu, em 28 de novembro.
Bocanegra afirmou que a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) estabelece que o país onde acontece o incidente aéreo é o encarregado de realizar as investigações, neste caso a Colômbia.
"Com todo o respeito pela Bolívia, eu queria entender que isso foi um ato de imprudência, de boa fé, mas de imprudência, é uma indelicadeza (...) o oficial é o que é dito em Bogotá", afirmou.
Primeiro relatório preliminar oficial da tragédia com a Chapecoense
O funcionário informou que na segunda-feira será apresentado na capital colombiana o primeiro relatório preliminar oficial da tragédia envolvendo o clube brasileiro.
Colômbia, Brasil e Bolívia formaram uma comissão tripartite para esclarecer as causas da tragédia aérea.