Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato de Elisa Samúdio. Foto: Boa Esporte/ Divulgação
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A contratação do goleiro Bruno pelo Boa Esporte, de Varginha (MG), ganhou destaque na imprensa internacional. Após a apresentação do jogador, na manhã dessa terça-feira (14), jornais de todo o mundo destacaram o fato do novo reforço do clube ter sido condenado a mais de 20 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato da sua ex-namorada, Eliza Samudio. Além disso, a imprensa mundial ainda destacou o fato do corpo dela ter sido entregue para cachorros.
O britânico The Sun destacou o fato dele ter sido condenado pela morte de Eliza.
Brazilian footballer convicted of having his ex-lover murdered has signed for a new club https://t.co/D0xTIYklev pic.twitter.com/gBvJbmWAu8
— The Sun Football ? (@TheSunFootball) 15 de março de 2017
A rede de TV CNN publicou: "Ele matou, esquartejou e jogou para cachorros sua namorada. Agora, esse goleiro brasileiro retornou ao futebol".
He had his ex-girlfriend murdered, dismembered & fed to dogs. Now this Brazilian goalkeeper has returned to football https://t.co/HcJrxb0axc
— CNN Sport (@cnnsport) 14 de março de 2017
O jornal The Washington Post descreveu o crime como "horrendo".
A goalie convicted in the grisly murder of his girlfriend seeks to play in Brazil https://t.co/vffEXpAT5C
— Washington Post (@washingtonpost) 14 de março de 2017
A BBC britânica destacou que apesar da gravidade do crime, ele foi contratado.
Goalkeeper Bruno Fernandes, who was jailed for killing his ex-girlfriend & feeding her to his dogs, has a new club:https://t.co/WiTCzxFCLR pic.twitter.com/OcTxXjx6VQ
— BBC Sport (@BBCSport) 14 de março de 2017
O chileno La Tercera chamou o crime de feminicídio.
? Arquero brasileño condenado por femicidio es presentado por su nuevo club https://t.co/itxcIaoo66 pic.twitter.com/p86hA0M59W
— La Tercera (@latercera) 14 de março de 2017
Caso Eliza Samúdio
Bruno estava preso desde 2010, acusado pelo assassinato de sua ex-amante, Eliza Samudio. Em 2013, ele foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo sequestro, assassinato e ocultação de cadáver da jovem, mas, como não teve seu recurso julgado desde então, conseguiu sua liberdade provisória no dia 24 de fevereiro, por decisão do ministro Marco Aurélio Mello.