Pegação

Chegada das delegações inicia clima de paquera nas Olimpíadas

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 29/07/2016 às 19:39
Leitura:

Serão distribuídos 450 mil preservativos para os atletas / Foto: AFP

Serão distribuídos 450 mil preservativos para os atletas Foto: AFP

O clima de paquera já começa a rolar solto com a chegada dos atletas na Cidade Maravilhosa para o início das competições, na próxima sexta-feira (5). A Vila Olímpica cheia de gente com corpos esculturais e com os hormônios fervilhando é a combinação perfeita para a azaração correr solta. O Comitê Olímpico estima que a média diária de relações sexuais seja de seis por pessoa durante os 20 dias de evento.

Confira a lista dos atletas russos excluídos dos Jogos do Rio

Funcionários do metrô do Rio ameaçam fazer greve durante Olimpíadas

Cerimônia de boas-vindas aos atletas apresentará de Tropicália ao 'passinho'

Um número recorde de preservativos será distribuído nestas Olimpíadas. Serão 450 mil camisinhas, o triplo da última edição dos jogos, que ocorreu em Londres.O aumento na distribuição dos preservativos é, também, uma forma de evitar que o vírus da Zika seja transmitido no sexo na Vila Olímpica, um dos causadores da microcefalia. O Ministério do Esporte garante que as chances de propagação do vírus serão mínimas.

Muita energia para gastar

Respostas que esclareçam a libido dos atletas são muitas, entre elas, o fato que os competidores são, em sua maioria, jovens, bonitos e saudáveis, além de terem muita energia para gastar. O consumo médio de calorias em uma vila olímpica é de cerca de 9 mil por atleta, com alguns chegando a 15 mil, uma diferença gritante para uma pessoa comum, que consome isso em uma semana. Tanta energia precisa ser gasta, e não só durante as competições.

A goleira da seleção dos EUA, Hope Solo, diz que é preciso ter disciplina para não se distrair com relacionamentos

A goleira da seleção dos EUA, Hope Solo, diz que é preciso ter disciplina para não se distrair com relacionamentosFoto: AFP

Alguns atletas já deram declarações polêmicas sobre o que rola nas Olimpíadas, como a jogadora da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, Hope Solo. Ela já afirmou que é preciso muita concentração para que não se caia em tentação. 

"Se você não tem disciplina, a vila pode ser uma baita distração", disse a goleira. Entre os locais nada pudicos para as relações sexuais, a atleta relembra que é comum ver sexo ao ar livre, na grama, entre os prédios.

Outro que falou recentemente sobre os hábitos sexuais dos competidores foi Josh Lakatos, ex-integrante da equipe de tiro esportivos dos EUA. Participou de quatro olimpíadas e, entrevista ao jornal O Globo, garantiu que a Vila Olímpica parece um grande motel. 

“Eu era o gerente do motel”, afirmou. Ele montou, nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, um “centro de diversão sexual” na casa de três andares em que estava junto com outros competidores. Com a ajuda de uma faxineira, isolou o local para os encontros entre os atletas. Ficou conhecida como “Shooter’s House” (casa do atirador, em inglês).

Mais lidas