Serão distribuídos 450 mil preservativos para os atletas Foto: AFP
O clima de paquera já começa a rolar solto com a chegada dos atletas na Cidade Maravilhosa para o início das competições, na próxima sexta-feira (5). A Vila Olímpica cheia de gente com corpos esculturais e com os hormônios fervilhando é a combinação perfeita para a azaração correr solta. O Comitê Olímpico estima que a média diária de relações sexuais seja de seis por pessoa durante os 20 dias de evento.
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Um número recorde de preservativos será distribuído nestas Olimpíadas. Serão 450 mil camisinhas, o triplo da última edição dos jogos, que ocorreu em Londres.O aumento na distribuição dos preservativos é, também, uma forma de evitar que o vírus da Zika seja transmitido no sexo na Vila Olímpica, um dos causadores da microcefalia. O Ministério do Esporte garante que as chances de propagação do vírus serão mínimas.
Muita energia para gastar
Respostas que esclareçam a libido dos atletas são muitas, entre elas, o fato que os competidores são, em sua maioria, jovens, bonitos e saudáveis, além de terem muita energia para gastar. O consumo médio de calorias em uma vila olímpica é de cerca de 9 mil por atleta, com alguns chegando a 15 mil, uma diferença gritante para uma pessoa comum, que consome isso em uma semana. Tanta energia precisa ser gasta, e não só durante as competições.
A goleira da seleção dos EUA, Hope Solo, diz que é preciso ter disciplina para não se distrair com relacionamentosFoto: AFP
"Se você não tem disciplina, a vila pode ser uma baita distração", disse a goleira. Entre os locais nada pudicos para as relações sexuais, a atleta relembra que é comum ver sexo ao ar livre, na grama, entre os prédios.
Outro que falou recentemente sobre os hábitos sexuais dos competidores foi Josh Lakatos, ex-integrante da equipe de tiro esportivos dos EUA. Participou de quatro olimpíadas e, entrevista ao jornal O Globo, garantiu que a Vila Olímpica parece um grande motel.
“Eu era o gerente do motel”, afirmou. Ele montou, nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, um “centro de diversão sexual” na casa de três andares em que estava junto com outros competidores. Com a ajuda de uma faxineira, isolou o local para os encontros entre os atletas. Ficou conhecida como “Shooter’s House” (casa do atirador, em inglês).