O atleta refugiado sírio Ibrahim Al- Hussein vai competir nos 50 e 100 metros nado livre na classe S10. Foto: Divulgação / Acnur
O atleta Ibrahim Al- Hussein, que cresceu em Deir ez -Zor, na Síria, foi atingido por uma bomba em 2013, ao tentar ajudar um amigo. Ele perdeu a parte inferior de sua perna direita, abaixo do joelho. Ele fugiu primeiramente para a Turquia e, em 2014, viajou em um barco inflável para a Grécia, onde vive refugiado até hoje.
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O outro atleta que irá participar da Paralimpíada como independente é Shahrad Nasajpour, um iraniano que teve concedido o pedido de refúgio nos Estados Unidos, mas ainda não é considerado refugiado. Ele tem paralisia cerebral e competirá no arremesso de discos, na classe esportiva F37.
Segundo a Acnur, a população de refugiados e deslocados internos no mundo já ultrapassa 65 milhões. “Os atletas deslocados vão levar uma mensagem de esperança, não só para os milhões de pessoas deslocadas com deficiência em todo o mundo, mas para todas as pessoas, em todos os lugares”, diz a Acnur.
Na Olimpíada do Rio de Janeiro, realizada neste mês, uma equipe de 10 atletas refugiados participaram, também de forma independente.