Africanos dominaram mais uma vez a prova da São Silvestre Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas
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Os competidores tiveram de encarar um calor de quase 30ºC, a temperatura mais alta desde a realização da prova pela manhã, o que ocorre desde 2012. O domínio africano aumenta o jejum brasileiro de vitórias na prova masculina, vencida pela última vez por um atleta nacional em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. O resultado de 2016 fez Giovani igualar as marcas de 2012 e 2013, quando também foi o quarto. Nos dois anos seguintes, o mineiro acabou em quinto. Desta vez, terminou a meio minuto do terceiro colocado, com 45min30s como tempo corrigido.
Ao contrário da prova feminina, em que o domínio da queniana Jemima Sumgong se deu desde os primeiros metros, no masculino a disputa permaneceu indefinida por mais tempo. Um grupo de brasileiros se revezou na liderança no começo, até um grupo de cinco competidores do pelotão elite se distanciar dos demais. Nesse quinteto, o mineiro Giovani dos Santos representava o Brasil contra os quatro africanos.
Os corredores trocavam de liderança a todo instante. Na temida subida da avenida Brigadeiro Luís Antonio, um dos trechos finais dos 15 km da São Silvestre, o ritmo dos africanos prevaleceu. Giovani perdeu contato com os concorrentes e os três primeiros colocados abriram vantagem. Desses, dois etíopes e um queniano continuaram a correr lado a lado até os metros finais, antes da definição. Os três primeiros lugares cruzaram a linha final com apenas sete segundos de intervalo. Willian Kibor, do Quênia, completou o pódio em quinto.