Medalha

Brasil goleia Colômbia e fatura o tri no futebol feminino do Pan

Gustavo Belarmino
Gustavo Belarmino
Publicado em 25/07/2015 às 21:45
Leitura:

O Brasil já tinha conquistado o bi em 2003 e 2007, e amargou o vice-campeonato na última edição, em Guadalajara-2011, ao perder nos pênaltis para o Canadá / Foto: AP

O Brasil já tinha conquistado o bi em 2003 e 2007, e amargou o vice-campeonato na última edição, em Guadalajara-2011, ao perder nos pênaltis para o Canadá Foto: AP

A seleção brasileira de futebol feminino sagrou-se campeã pan-americana pela terceira vez em sua história, neste sábado, em Hamilton, ao derrotar a Colômbia com um contundente 4 a 0, com direito a gol olímpico.

O Brasil já tinha conquistado o bi em 2003 e 2007, e amargou o vice-campeonato na última edição, em Guadalajara-2011, ao perder nos pênaltis para o Canadá.

As mulheres fizeram uma campanha bem superior a da seleção masculina, que teve que se contentar com o bronze, e ainda passou sufoco para derrotar o Panamá por 3 a 1 na prorrogação, poucas horas antes.

A experiente Formiga, de 37 anos, abriu o placar de cabeça com apenas seis minutos de bola rolando.

As brasileiras controlaram a partida diante de uma Colômbia que pouco ameaçava, e deram um show nos minutos finais para garantir de vez o ouro.

Aos 28 da segunda etapa, Maurine, que acabara de entrar no lugar de Andressinha, cobrou um escanteio com muita categoria, contou com uma 'ajudinha' do vento e mandou a bola direto para as redes. Gol olímpico para trilhar o caminho do ouro pan-americano.

O Brasil ainda acertou três chutes no travessão, e a bola voltou a entrar aos 40, quando Andressa Alves mandou para as redes um cruzamento certeiro de Fabiana.

Para fechar com grande estilo, mas um golaço, com uma bomba de fora da área de Fabiana nos acréscimos.

Com o triunfo, a seleção feminina deu a volta por cima depois da desilusão da Copa do Mundo, no mês passado, quando perdeu por 1 a 0 para a Austrália nas semifinais.

No ano que vem, no Rio de Janeiro, contará com o 'reforço' da craque Marta, que não pôde estar em Toronto por não ter sido liberada pelo seu clube, mas tentará ajudar o Brasil a buscar a medalha de ouro olímpica em casa.

Mais lidas