Aberto da Austrália

Federer: "É muito especial ganhar do Rafa"

Ingrid
Ingrid
Publicado em 29/01/2017 às 17:13
Leitura:

Roger Federer declarou que a vitória sobre o espanhol Rafael Nadal, neste domingo, na final do Aberto da Austrália, faz o título ser mais especial. / Foto: Scott Barbour / POOL / AFP

Roger Federer declarou que a vitória sobre o espanhol Rafael Nadal, neste domingo, na final do Aberto da Austrália, faz o título ser mais especial. Foto: Scott Barbour / POOL / AFP

Na coletiva de imprensa depois da decisão, o suíço Roger Federer declarou que a vitória sobre o espanhol Rafael Nadal, neste domingo, na final do Aberto da Austrália, faz o título ser mais especial, enquanto Nadal acredita que pode fazer um grande ano.

 

Rafael Nadal

"Se meu corpo seguir minha vontade, acho que posso fazer um grande ano. Tenho jogado tênis muito bem há um mês e isso é uma notícia excelente para mim. Se continuar jogando assim, posso fazer grandes coisas, especialmente no saibro", disse o espanhol, que em Paris vai buscar o décimo título de Roland Garros.

"Tive a chance depois de quebrar o saque no quinto set, mas Roger começou a jogar muito mais agressivo e acertou muitos golpes. Seria bom ter feito mais pontos de saque", acrescentou.

E na hora de falar sobre Federer, o espanhol não poupou elogios: "tem um saque perfeito, voleio perfeito, direita perfeita, backhand perfeito, ele é rápido... Tudo é perfeito", descreveu o espanhol.

 

Roger Federer

Pergunta: É importante você ter ampliado a vantagem no recorde de Grand Slams?

Resposta: "É o menos importante. O essencial foi ter voltado, e esse grande jogo contra o Rafa. O fato de ter sido na Austrália, onde tive muita gente importante comigo, como Peter Carter e Tony Roche(ex-treinadores), que eu possa fazer isso com 35 anos... Depois de cinco anos sem vencer um Grand Slam, isso é que conta. A última coisa que penso é o número de troféus."

 

P: O que você pensou quando passou a dominar o quinto set?

R: "Eu falei comigo: 'jogue solto'. Tinha falado com Ivan Ljubicic e Séverin Luthi, meus treinadores. Tinha que jogar o jogo e não contra o adversário. Isso foi recompensado. Se perco, que seja tentando um jogo ofensivo. Continuei a batalha e acreditando. Isso foi o que me fez jogar o meu melhor tênis no fim do jogo, fiquei surpreendido".

 

P: Vencer Nadal torna a vitória mais importante?

R: "Rafa tem um espaço especial na minha carreira. Ele me fez ser melhor, o jogo dele é complicado para mim. É meu maior desafio jogar contra ele, por isso é muito especial vencer. Além do mais, não vencia uma final contra ele desde 2007, em Wimbledon".

 

P: Você foi criticado por usar um tempo médico depois do quarto set. Por que você fez isso?

R: "Tive dores na perna desde o jogo contra Rubin. Estou feliz em conseguir administrar durante o torneio. Nas semifinais, contra Wawrinka, queria ver se uma massagem poderia me ajudar. Esta noite tive problemas nos adutores desde o terceiro set. O regulamento está aí para ser usado, mas acho que não devemos abusar. É o que faço há 20 anos. Sou o último a recorrer para tempos médicos, então me criticar sobre isso é um pouco exagerado.

Mais lidas