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Cocô, camisinha e treta: as 10 situações inusitadas da Rio 2016

Marina Padilha
Marina Padilha
Publicado em 19/08/2016 às 16:44
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Foto: montagem

Além de muitos recordes olímpicos quebrados e de disputas emocionantes, os Jogos do Rio de Janeiro também ficarão marcados por situações, no mínimo, inusitadas, que renderam muita polêmica nas redes sociais. O Portal NE10 selecionou dez momentos "memoráveis" da #Rio2016. Confira!

 



Assalto forjado

De heróis a motivo de vergonha para os americanos. Os nadadores dos Estados Unidos Jack Conger, Gunnar Bentz, Ryan Lochte e James Feigen se deram mal depois que a Polícia do Rio de Janeiro revelou que eles não foram vítimas de assalto cometido por policiais, como tinham afirmado. De acordo com a polícia, os atletas se envolveram em uma confusão com seguranças de um posto de gasolina no bairro da Barra da Tijuca após, supostamente, terem feito depredações no banheiro do local. As imagens das câmeras de segurança do posto e da Vila Olímpica, mostrando que os atletas retornaram ao local com todos os seus pertences, além do depoimento de testemunhas, comprovaram que eles forjaram o assalto. Muito mais do que a multa de R$ 35 mil que tiveram que pagar, a atitude dos atletas repercutiu mal na imprensa mundial e nas redes sociais. Em nota, o Comitê Olímpico americano pediu desculpas ao Brasil e disse que vai analisar as potenciais consequências para os atletas. Depois, foi a vez do próprio Lochte se desculpar pela situação.

Foto: reprodução


Dor de barriga em marcha atlética

Ops! O atleta francês Yohann Diniz não "segurou a vontade" e fez cocô durante os 50km de marcha atlética, quando liderava a prova. Passando mal, ele parou no meio da prova e chegou a desmaiar. Mesmo após o imprevisto, o francês retornou para a competição, ganhando a admiração do público. Ele terminou a prova na 7ª colocação. Vale destacar que Yohann é recordista mundial na modalidade. 

Foto: reprodução


Eliminado pelo próprio pênis

Colocando em cheque as manjadas piadinhas sobre o tamanho dos pênis dos asiáticos, o japonês Hiroki Ogita provou o contrário da pior forma: foi justamente essa parte do corpo que o eliminou da prova de salto em distância. Ao tentar saltar a uma altura de 5,3 metros, o membro do atleta foi um dos responsáveis por encostar no sarrafo e, consequentemente, levá-lo à queda.

Foto: AFP


Francês reclama de brasileiros 

A medalha de ouro com direito a recorde olímpico conquistada por Thiago Braz encheu de orgulho os brasileiros. Quem não ficou nada satisfeito foi o segundo colocado, que era o favorito para a prova, o francês Renaud Lavillenie. O atleta se envolveu em diversas polêmicas e criticou a atitude da torcida de vaia-lo durante a competição. Também chegou a se comparar com o atleta negro norte-americano James Cleveland Owens, conhecido por Jesse Owens. Nos jogos de Berlim, em 1936, ele foi hostilizado pelos alemães no estádio olímpico, no período em que o regime nazista se tornava cada vez mais duro. A comparação pegou mal e o francês também foi vaiado no pódio, onde até chorou. 

Foto: reprodução


Citação do candomblé foi "construção contextual"

Colocando ainda mais fogo na polêmica envolvendo o saltador francês Renaud Lavillenie, o repórter do jornal Le Monde, Anthony Hernandez, publicou que o técnico do atleta Philippe d’Encausse, "inconscientemente, sentiu forças místicas, talvez as do candomblé", para explicar o resultado da competição. A matéria teve uma repercussão tão negativa que o repórter precisou explicar que a declaração não foi dada pelo técnico, mas fazia parte da "construção contextual da matéria". Anthony Hernandez disse que a referência ao candomblé foi "uma extrapolação pessoal, um trabalho literário". "Nem acho que ele [d´Encausse] saiba o que é candomblé", disse, de acordo com informações da BBC.

Jornalista expõe atletas gays

Um jornalista do tabloide The Daily Beast achou que seria uma boa ideia entrar na Vila Olímpica da Rio2016 usando aplicativos de relacionamento LGBT para expor os atletas. Nico Hines, que é editor do portal em Londres, publicou um artigo no qual relatava como conseguiu marcar encontros com vários atletas que ainda não haviam assumido suas orientações sexuais. Apesar de não divulgar os nomes dos atletas, a matéria trazia informações que poderiam identificá-los. Alguns dos atletas, inclusive, são de países onde a liberdade sexual é proibida. Obviamente, a resposta da internet à exposição foi extremamente negativa.

Foto: Agência Brasil

Piscina verde 

As piscinas que abrigaram as disputas dos saltos ornamentais e do polo aquático, no Centro Aquático Maria Lenk, precisaram ser fechadas por causa da água esverdeada e do mau cheiro. O fedor foi motivo, inclusive, de postagens irônicas nas redes sociais em que os atletas reclamavam da piscina. De acordo com o Comitê do Rio 2016, que realizou a troca da água para garantir a realização de outras competições como a de nado sincronizado, a situação não oferecia nenhum risco de saúde aos atletas. Eles também afirmaram que a estranha condição da piscina se devia ao fato de uma disfunção no pH da água. Antes, no entanto, já havia sido noticiado que algas teriam sido as causadoras do incidente.

Haja amor e... camisinha!

Disposição não falta aos atletas olímpicos, durante as competições e também nos horários de lazer. Muitos aproveitaram o clima de paquera da Vila Olímpica para "espalhar o amor". Prova disso é o número recorde de caminhas utilizadas durante os Jogos que, segundo o jornal O Globo, quase entopem o sistema de esgotamento sanitário do Eixo Olímpico, localizado na Barra da Tijuca.  O excesso de camisinhas usadas que foram jogadas nos vasos sanitários dos dormitórios dos atletas só não entupiu a encanação porque ficou preso na grade do coletor, impedindo que resíduos cheguem aos canos.

Foto: reprodução

Vai um cafezinho com biscoito globo?

Até o cafezinho brasileiro e o biscoito globo - uma das iguarias preferidas do carioca e considerada patrimônio da cidade - foram alvos de polêmica nos Jogos do Rio. Um post no Twitter do jornalista canadense Scott Stinson, do National Post, reclamando do tamanho do copinho de café brasileiro servido no centro de imprensa desagradou muitos brasileiros, que rebateram na rede social. O mesmo aconteceu com o biscoito globo. Após o repórter americano David Segal, do jornal "The New York Times", afirmar que o popular biscoito carioca é “sem gosto e sem graça, assim como a culinária carioca”, as reações dos brasileiros foram acaloradas.

Foto: reprodução

Despedida de solteira “ao vivo”

O jornalista inglês Dan Walker, apresentador da BBC, fazia um resumo das principais notícias do Jogos do Rio, no dia 13 de jullho, na praia de Copacabana, quando foi surpreendido por um grupo de mulheres que comemorava uma despedida de solteira. O repórter resolveu então convidar a noiva para uma entrevista. A administradora carioca Maria de Cezar não só topou ser entrevistada, como se declarou para o noivo Everaldo Júnior e convidou o repórter para a cerimônia de casamento, que será realizada no dia 17 de setembro.

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