Rio de Janeiro

#Rio2016: Abertura dos Jogos surpreende e emociona

Com informações de agências
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Publicado em 05/08/2016 às 20:57
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Apresentação ocorre diante de um público de mais de 70 mil pessoas que lotou o templo do futebol  / Foto: AFP

Apresentação ocorre diante de um público de mais de 70 mil pessoas que lotou o templo do futebol Foto: AFP

Teve evolução de maracatu com seus tradicionais tons rubros, samba e funk na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (5), no Maracanã. Mas ninguém deu mais 'cara' de Pernambuco à cerimônia do que a pentatleta e porta-bandeira Yane Marques. Como prometeu transbordar alegria, ela entrou no estádio fazendo passos de frevo. Bem diferente no estilo mas igualmente carismática, Gisele Bündchen atravessou a maior passarela de sua vida ao som de 'Garota de Ipanema' depois de centenas de dançarinos contarem a história da formação do País e do seu povo, dos primeiros organismos às atuais selvas de pedra.


 Após exibição de um videoclipe exaltando a natureza do Brasil, com a música Aquele Abraço, cantada por Luiz Melodia, o espetáculo musical começou com interpretação emocionante do hino nacional brasileiro por Paulinho da Viola. Ao todo, a apresentação aconteceu durante quatro horas, diante de um público de mais de 70 mil pessoas que lotou o templo do futebol.

Durante o hino, estavam presentes no lado oposto do gramado 60 atletas que entraram carregando bandeiras do Brasil, entre eles vários medalhistas olímpicos, como ex-velocista Robson Caetano, as lendas do vôlei Tande e Giovane e saltadora em distância Maurren Maggi, primeira mulher a ganhar uma medalha de ouro em uma prova individual, em Pequim-2008.

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Gisele incendeia o público

Os criadores avisaram que a intenção era "trocar o High Tech, a dependência por grandes efeitos pirotécnicos e mecatrônicos pela inventividade analógica, abusando do espirito "low Tech".

Até o público participou da 'coreografia', usando justamente as novas tecnologias, ao ligar os celulares para enfeitar as arquibancadas.

No gramado, a ideia era apostar em projeções. A primeira foi de tirar fôlego. Com efeito 3D, mostrou a imensidão verde da selva amazônica.

Como aconteceu há quatro anos, em Londres-2012, seguiram-se uma série de quadros que apresentaram a história do país, começando com os indígenas, representados por 72 dançarinos vindos de Parintins, no Amazonas.

Outra projeção 3D mostrou as caravelas, marcando a chegada dos europeus e dos africanos, sem deixar de lembrar as cicatrizes ainda vivas do passado de escravidão.

O espetáculo colorido também veio como um apelo para preservar o planeta.

A era moderna foi representada pela construção de arranha-céus. Ao som do clássico Construção, de Chico Buarque, acrobatas desafiaram as fachadas dos prédios e montaram uma parede, de trás da qual o avião 14 Bis saiu ao som de Samba do Avião, com um ator interpretando o inventor Santos Dumont. 

O palco estava montado para um dos momentos mais aguardados da noite, o desfile da supermodelo Gisele Bundchen, enquanto o público batia palmas no ritmo da "Garota de Ipanema" de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, cuja imagem era projeta ao fundo.

Duetos inspirados na #Rio2016

Foi apenas um aperitivo para a grande festa, exaltando a diversidade do Brasil.

Uma mistura de ritmos, a começar por um dos primeiros grande sucessos do funk carioca, o "Rap da Felicidade", interpretado por Ludmila.

O primeiro grande momento de emoção foi ver a diva Elza Soares, ainda no ritmo do funk, emendando com "Canto de Ossanha", clássico da Bossa de Vinícius de Moraes.

Sozinha no palco, sentada em uma poltrona, sua voz rouca deixou todo o público arrepiado, como há mais de 40 anos os dribles do grande amor da sua vida, o eterno craque Garrincha, que brilhou tantas vezes no Maracanã.

A mistura de ritmos continuou com "Deixa a vida me levar", cantada em dueto por Zeca Pagodinho e o rapper Marcelo D2.

O rap em si, muitas vezes criticado por ter letras consideradas machistas, entrou na contramão dos clichês, com o empoderamento feminino representado por Karol Conca, e a menina MC Soffia, de apenas 12 anos.

No final das apresentações musicais, só restou pular e dançar ao som de "País Tropical", do Mestre Jorge Ben Jor.

Emoção e suspense na tocha olímpica

Vanderlei Cordeiro de Lima acende a pira olímpica

Vanderlei Cordeiro de Lima acende a pira olímpicaFoto: reprodução/ Twitter

Nada melhor que uma grande festa para dar início ao desfile das 207 delegações, começando pela Grécia, berço do Olimpismo. O esperado desfile também teve conotação ambiental. Cada atleta recebeu uma semente e um tubete com substrato para semear uma árvore nativa do Brasil, para colocá-lo em torres espalhadas pelo palco. E social, com o desfile dos atletas que formam o time olímpico de refugiados.

Após a desistência do ex-jogador Pelé, o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro se Lima, de 47 anos, teve a honra de acender a pira olímpica. O Comitê optou pelo ex-atleta devido o incidente nas Olimpíadas de Atenas em 2004. Antes de chegar às mãos de Vanderlei, Guga e Hortência conduziram a tocha olímpica dentro do Maracanã.

As competições já começaram nessa quarta-feira, com o futebol feminino, e na quinta, com o futebol masculino, mas as primeiras disputas de medalha terão início apenas a partir de sábado (6). E  tem Pernambuco nas quadras, campos e piscinas. As Olimpíadas seguem até o dia 21 de agosto, data da cerimônia de encerramento. 

Internautas se mostraram orgulhosos da cerimônia da ?#?Rio2016?, realizada no Maracanã. A a imprensa internacional repercutiu bem a cerimônia. E que comecem os Jogos!

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